O aquecimento do setor de comércio eletrônico e a importante participação das transportadoras na logística de entrega aos clientes

Sumário

A cada dia percebemos o quanto as inúmeras tarefas do dia-a-dia vêm tomando nosso tempo, e cada vez mais recorremos aos nossos aparelhos eletrônicos para otimizar nossa rotina, seja para realizar uma transação bancária, efetuar o pagamento de um boleto, para pedir uma refeição, ou mesmo realizar compras. Diante desta nova realidade, tem-se fortalecido cada mês mais o comércio eletrônico, conhecido como e-commerce.

Os dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostram que crescente número de pessoas que estão deixando de frequentar lojas físicas, optando por fazer suas compras através de um clique no conforto do seu lar. Em 2019 o faturamento das cerca de 90 mil lojas virtuais existentes no Brasil foi de aproximadamente R$ 80 bilhões, divididos em aproximadamente 1,5 milhão de pedidos por ano – uma peça a cada 6,7 segundos.

E as expectativas para 2020 são ainda maiores, tendo em vista as mudanças sutis, mas de grande impacto para o usuário, que a constante modernização dos sistemas oferece. O aquecimento nesse setor tem despertado o interesse das transportadoras, pois, afinal, são elas as responsáveis pela tão esperada chegada da mercadoria às mãos dos consumidores, e muitos empresários do ramo estão aproveitando todo esse crescimento para abraçar cada uma das oportunidades de negócio.

Esse é o momento para investimentos nas melhores soluções logísticas, pois, quanto mais excelente for a prestação desse serviço, atingindo a satisfação tanto do fornecedor quanto do consumidor, maior será o espaço conquistado.

Como exemplo, em janeiro de 2020 o site exame.abril.com.br mostrou o quanto as empresas de transporte e logística estão de olho nesse nicho de atuação, ao noticiar que a OnTime, empresa que atua há dez anos com entregas de cargas, voltada principalmente ao comércio eletrônico, adquiriu duas outras empresas concorrentes. A companhia anunciou a compra das transportadoras BGS e SOLIS. A primeira, especializada em logística de pesados, e a segunda, em transferência de carga fechada.

Em 2019, a OnTime realizou 3 milhões de entregas e atingiu faturamento de 100 milhões de reais, e, pelo visto, pretende subir, e muito, esses números em 2020.

O mercado é extenso e o aquecimento distribui oportunidade a todos aqueles que estão dispostos a atender as demandas dos consumidores mais exigentes e ansiosos. Este nicho de transporte cresce a passos largos, sendo de grande valia às transportadores adaptar parte de sua frota ao tipo de negócios, aproveitas as excelentes oportunidades e alavancar seus negócio no mesmo ritmo que crescem as vendas virtuais.

 

Dra. Thais Bueno
Advogada

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